Pedra preciosa, rubi da flora
Fruta de meus pecados
De ti extraio o suco adocicado
E ponho na boca de meus amantes.
A volúpia de teu formato
Se pequeno o ponho todo na boca
Se grande te rasgo no prato
Tão ácido e provocante.
Vermelho sangue, tomate.
Sou sua escrava diariamente
Sem você meu mundo arde
Sempre que como a tua carne
Suculenta, sinto vontades
Por demais exuberantes.
Um comentário:
de dar agua na boca.
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