11.11.08

Soneto ao Tomate Perfeito

Pedra preciosa, rubi da flora

Fruta de meus pecados

De ti extraio o suco adocicado

E ponho na boca de meus amantes.


A volúpia de teu formato

Se pequeno o ponho todo na boca

Se grande te rasgo no prato

Tão ácido e provocante.


Vermelho sangue, tomate.

Sou sua escrava diariamente

Sem você meu mundo arde


Sempre que como a tua carne

Suculenta, sinto vontades

Por demais exuberantes.

Um comentário:

Ivan Pires disse...

de dar agua na boca.